26.12.05

Disparada
















Daqui pra frente, vou postar mais textos e menos músicas.
Ah ah ah, desde quando eu posto mais músicas e menos textos?!
Muito engraçado, eu só posto músicas.
Com todo esse tempo de variáveis de uma variante,
o Blog só recebeu um textículo deprê de minha autoria...
e de repente dou uma dessa, ah nem!!!
Acontece que eu não vou parar postar músicas.
Velho, me amarro em músicas...
tipo: minha trilha é uma vida sonora, de várias épocas e estilos,
depende do dia, do humor e do pudor...(putz, que merda).
Ah, quer saber? Vou postar os dois.
Lá vai:
“...Prepare seu coração pras coisa que eu vou contar...”
Momento-sertão-emblemática-festival-AI5, pode escolher a ordem, não me importo:
-Fala sério, isso é lindo! Dá um arrepio dos pés à cabeça!
-Acho que é por mode do fim!!! É sô, Fim do Ano.
-Firme?
-Nõ, futeborrrlll...
-He he he!

Disparada
(Geraldo Vandré/Théo de Barros)
Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar, eu vivo prá consertar

Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu,ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu

Boiadeiro muito tempo, laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente, pela vida segurei
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei

Então não pude seguir valente em lugar tenente
E dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
Se você não concordar não posso me desculpar
Não canto prá enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar

Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que eu

Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei
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